Órgãos feitos em impressoras? Saiba mais.
- Inova na Real

- 10 de out.
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Atualizado: há 2 dias
Avanços da bioimpressão na medicina regenerativa

A bioimpressão de órgãos consiste no uso de impressoras para reproduzir células. Essa técnica já é empregada na criação de tecidos humanos em laboratório, como: pele, cartilagem e fragmentos de ossos.
A carência de órgãos para transplantes é um dos maiores desafios da saúde pública mundial. Por isso, o desenvolvimento dessa tecnologia abre caminho para a produção de órgãos com potencial de reduzir filas de transplante e transformar os tratamentos de saúde.
A técnica garante sua funcionalidade biológica, algo essencial para aplicações clínicas. Embora ainda não existam órgãos inteiramente funcionais disponíveis para transplantes, protótipos de fígado, rins e coração estão em desenvolvimento.
A bioimpressão representa um avanço da medicina regenerativa, trazendo esperança para milhões de pacientes que aguardam transplantes. Embora ainda em fase experimental para órgãos complexos, já é uma realidade no desenvolvimento de tecidos e modelos laboratoriais.
Em 1984, Charles Hull, engenheiro estadunidense, criou a primeira versão do equipamento, baseado em estereolitografia (e hoje é reconhecido como o inventor da impressora 3D).
A impressão 3D na produção de órgãos humanos representa uma promessa extraordinária para o futuro da medicina. Os avanços já alcançados são notáveis e oferecem uma visão otimista para o potencial de salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de milhões. No entanto, os desafios persistem, e a pesquisa contínua é essencial para superar obstáculos significativos.
Após serem impressos, os órgãos precisam ser colocados em um biorreator para serem perfurados e receberem sangue. Caso contrário, as células fabricadas morrem. Por enquanto, essa é a etapa mais longeva já alcançada pela inovação tecnológica. O próximo passo seria a implantação no corpo humano.
Este método está na vanguarda da inovação médica, e à medida que mais avanços são feitos, podemos vislumbrar um futuro em que a impressão 3D desempenhe um papel vital na criação de órgãos sob medida para cada paciente.
O futuro aponta para a integração dessa tecnologia ao sistema de saúde, o que poderá transformar radicalmente a forma como tratamos doenças graves e lesões irreversíveis.
REFERÊNCIAS: Blog 3B Soluções, Amil One, Metrópoles












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