Microsoft anuncia ferramenta de IA de alto desempenho no diagnóstico de doenças
- Inova na Real

- 10 de jul.
- 2 min de leitura
Sistema desenvolvido por equipe de ex-DeepMind acerta mais de 85% dos casos clínicos complexos, segundo a empresa

A Microsoft revelou uma nova ferramenta de inteligência artificial voltada ao diagnóstico médico, que demonstrou desempenho significativamente superior ao de médicos humanos em testes realizados com casos clínicos complexos. A iniciativa, batizada de ‘AI Diagnostic Orchestrato’, é o primeiro projeto de uma nova divisão de saúde com IA criada por Mustafa Suleyman, cofundador da DeepMind, de acordo com reportagem publicada pela Folha de S.Paulo.
Segundo a empresa, a tecnologia foi testada com 304 estudos publicados no New England Journal of Medicine, envolvendo cenários clínicos desafiadores. Com base nesses testes, o sistema acertou o diagnóstico em 85,5% dos casos.
O sistema opera por meio de um “orquestrador” de IA que coordena cinco agentes virtuais com funções complementares, como formular hipóteses, sugerir exames e interpretar dados. Esses agentes interagem entre si num modelo chamado “cadeia de debate”, que permite rastrear o raciocínio da máquina passo a passo.
“Estamos nos aproximando de modelos de IA que não são apenas um pouco melhores, mas dramaticamente melhores que o desempenho humano: mais rápidos, mais baratos e quatro vezes mais precisos”, afirmou Suleyman em entrevista ao Financial Times, citada pela Folha.
Apesar do desempenho promissor, a Microsoft reconhece que a tecnologia ainda está em estágio inicial e não foi submetida a revisão por pares. O ex-chefe de saúde da DeepMind, Dominic King, agora na Microsoft, alertou que a ferramenta ainda não está pronta para uso clínico, mas destacou que ela representa uma nova forma de acesso à saúde.
Já o cardiologista, fundador e diretor do Instituto Translacional de Pesquisa Scripps, Eric Topol, também citado pela reportagem, classificou o projeto como “histórico” e disse que ele oferece as primeiras evidências concretas de que a IA generativa pode trazer ganhos reais de precisão e economia na medicina.
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