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Inovação na mamografia: a tecnologia que promete acabar com a compressão da mama

Atualizado: 4 de jul.

Pesquisadores estão desenvolvendo um protótipo de mamografia que poderá transformar a experiência do paciente eliminando dor, desconforto e exposição a raios X


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Em 2022, foram realizadas cerca de 4,24 milhões de mamografias no SUS - sendo 3,86 milhões para rastreamento e 382 mil diagnósticas. Com uma demanda ampla deste tipo de exame, que é tão importante, inovações surgem. 


Este novo dispositivo, que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Escola Politécnica da USP e do IFSP (Instituto Federal de São Paulo), utiliza micro-ondas par

a produzir imagens das mamas, sendo operado manualmente por meio de uma interface de computador. 


Segundo entrevista concedida ao Jornal da USP pelo professor Bruno Sanches, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli-USP, o aparelho funciona de forma similar a um sistema de radar: “É como a gente tem nos aviões ou os nossos carros modernos usam. Como um sistema similar para fazer o imageamento das mamas e detectar possíveis lesões ou tecidos diferentes, por exemplo, o câncer de mama”, explica. 


Com formato semelhante ao de um sutiã - um pouco maior -, o equipamento envolve a mama sem compressão, pensado justamente para ser cômodo e acessível. O exame pode ser feito de uma maneira circular em volta da mama, sem apertá-la e causar incômodo ou dor. 


Vale destacar que a dor significativa está fortemente associada à não retomada de mamografias, tornando-se um grande obstáculo à adesão ao rastreamento. Um estudo brasileiro relata que muitas mulheres descrevem que tem “desconforto, que varia de discreto a insuportável”, e que essas experiências (físicas e psicológicas) podem levá-las a evitar futuras mamografias ou até desencorajar outras a realizarem o exame. 


Além do conforto aprimorado, a tecnologia oferece vantagens técnicas:

  • Detecta a variação dos tecidos por meio de micro‑ondas, dispensando contraste ou medicamentos;

  • Capta imagens de muitos ângulos (até dezenas ou centenas), enquanto a mamografia tradicional trabalha com poucos;

  • Pode ser operado mesmo sem radiologista, reduzindo custos e facilitando sua implantação em larga escala. 


Além disso, Sanches destaca na notícia um diferencial importante: “O sistema permite uma melhor visualização de tecidos e suas especificidades, como gorduras, dutos, tecidos glandulares e câncer…É como se fosse uma mamografia colorida”.


Atualmente em fase de protótipo, o aparelho já desperta interesse por seu potencial de ser portátil, econômico e indolor. De acordo com o pesquisador, o Brasil encontra-se em fase avançada de desenvolvimento da tecnologia e que o projeto agora procura parceiros comerciais como iniciativa para a produção e realização de testes em pessoas.


Se aprovado, o cenário do rastreamento do câncer de mama pode mudar, oferecendo uma alternativa menos invasiva, mais acessível e com menor custo operacional em todo o Brasil.


Confira a notícia na íntegra, com a entrevista completa do professor Bruno Sanches, no Jornal da USP.  


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