Avanço da saúde digital transforma sistemas no Brasil e no mundo

Artigo do Prof. Giovanni Cerri aponta crescimento acelerado do setor, e a aposta do SUS na integração de dados para modernizar o atendimento

A digitalização da saúde vem acelerando globalmente. De acordo com o relatório “Digital Health and Wellness”, publicado em julho, 23,3% da população mundial já utiliza serviços digitais de saúde, com mais de 122 milhões de pessoas realizando consultas online. O mercado global do setor alcançou US$ 349 bilhões em 2024 e pode quintuplicar até 2033, apontando para uma mudança estrutural nos modelos de cuidado.

No Brasil, a inovação também avança. A “Estratégia de Saúde Digital”, lançada pelo Ministério da Saúde em 2020, busca consolidar até 2028 a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), que permitirá a integração e portabilidade das informações médicas, nos moldes do open banking. A proposta é evitar desperdícios e otimizar o atendimento, tornando o histórico do paciente acessível em qualquer ponto do sistema de saúde.

Além da interoperabilidade, tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas e big data já impactam diagnósticos, prevenção e monitoramento remoto de pacientes. Aplicativos personalizados, clínicas inteligentes e a consolidação da telemedicina também contribuem para uma medicina mais preditiva e centrada no paciente.

Assinado por Giovanni Cerri, professor titular de Radiologia da Faculdade de Medicina da USP; e presidente dos Conselhos dos Institutos de Radiologia (InRad) e de Inovação (InovaHC), do Hospital das Clínicas da FMUSP, o artigo que comenta os dados do relatório destaca, ainda, o papel das políticas públicas na garantia do acesso equitativo e da proteção dos dados.

Para ele, a transformação digital é uma oportunidade de tornar a saúde mais eficiente, acessível e humana! 

Confira o artigo no site do Futuro da Saúde. 

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